Foram dois os principais parâmetros que definiram este projeto: estabelecer uma relação de continuidade e fluidez funcional, científica e formal com o entorno urbano (tensionado entre a densidade construtiva ao norte e a área de proteção ambiental ao sul) e conferir ao conjunto e às suas partes e setores acadêmicos, administrativos e de apoio, personalidade, caráter, legibilidade, flexibilidade e dinâmicas próprias à universidade do século XXI.
O primeiro parâmetro realiza-se arquitetônica e urbanisticamente através do grande pórtico que se abre longitudinalmente acompanhando o Rio Tamanduateí e define os espaços administrativos a oeste, de professores ao centro e de apoio a leste. Através dele, a universidade se faz permeável, acessível e transparente diante do contexto urbano e cívico no qual se insere. A UFABC, uma das primeiras universidades brasileiras deste novo século, não se concebe como um espaço isolado e fechado em relação à cidade, mas interage com ela, projeta-se nela e prolonga-a dentro de si. Assim concebido, seu campus desenvolve o saber universitário próprio ao nosso contexto: cumpre à universidade atual reconhecer não mais ser ela a única fonte de produção de conhecimentos e competência profissional, científica e tecnológica, devendo, assim, interagir com setores da sociedade e da cidade de modo a deixar-se contaminar pelo saber produzido fora dela, misturá-lo com o que engendra dentro de si e estender esse produto, novamente, para a cidade e o país que a abriga.
Arquiteto: Sylvio E. de PodestáColaboração inicial: Berenice Nogueira Santiago e Gaby AragãoLocal: Bairro do Brás, São Paulo, SPTexto: Carlos AlenquerMaquete: Paulo Roberto | Projeto: 1990Área do terreno: 6.712,00 m2 | Área: 8.700,00 m2 * 1º Prêmio em Concurso Nacional promovido pela Prefeitura de São Paulo, Governo Erundina e o IAB/SP. Lojas, roupas no varal, estacionamentos, […]
Arquitetos: Sylvio E. de Podestá e Éolo MaiaArquiteto Coordenador: Sylvio Emrich de PodestáProgramação e pré-dimensionamento: Sebastião de Oliveira LopesPedagoga: Cristina Miranda Silva AraújoLocal: Rio Verde, GOMaquete: Luiz AmarantePaisagismo: Jô VasconcellosProjeto: 1984/1885Área terreno: 3,5 alqueires No Brasil, a universidade é parte de nossa história e nada mais real do que sua atual decadência, em um momento […]
Esta escola é resultado do desenvolvimento da proposta apresentada para o Prêmio Eduardo Mendes Guimarães, desenvolvida para um terreno localizado em bairro periférico da cidade de Timóteo, Vale do Aço, Minas Gerais.
Aproveitando galpões desativados ou abandonados e, através de um projeto inicial de arquitetura, aberto, onde os materiais conseguidos conduziriam às soluções dos espaços necessários, prioridades…
Este método construtivo utiliza o tijolo em sua plenitude, reforçando a ideia de que se pode fazer arquitetura com os elementos primeiros industrialmente dominados pelo homem: adobe, tijolos, taipas e taipas de pilão, etc.
Uma proposta bastante simples de um prédio grupo/escola que se incorpora no dia a dia da comunidade como um equipamento social, cívico e esportivo. Não existe hora ociosa, não se apaga a luz, não se fecham as portas.
“Penso que uma escola é um entorno de espaços onde é bom aprender. As escolas começaram com um homem embaixo de uma árvore que não sabia que era mestre discutindo sua compreensão (de um tema) com poucos que não sabiam que eram estudantes.