AP Cultural | 2008 Os trabalhos mais recentes somam-se à projetos inéditos, mais antigos, para compor o último livro do arquiteto Sylvio de Podestá, que através de desenhos, fotos, maquetes e textos retratam parte do seu trabalho nos últimos anos, executados ou em execução em várias cidades de Minas, Brasília, Goiás dentre outras. Os textos […]
AP Cultural | 2003 O que se depreende da arquitetura de Eduardo Tagliaferri é uma tentativa de elaborar conceitualmente a pregnância da arquitetura dentro da natureza, realizando naquela os princípios motores entrevistos nesta. Tal referência recíproca, que ultrapassa a simples relação obra – entorno, nos orienta a ler a sua obra como Meta-Arquitetua pois seu […]
“O esboço do projeto da Cidade do Avião é uma proposta que reúne o sucesso de um ideal, transformado em realidade pelo esforço e dedicação de um punhado de oficiais da Força Aérea Brasileira, com um cuidadoso planejamento de consistências e coerências técnicas, sociais, culturais e financeiras. É também uma prova de uma grande coragem de conservar, recriar, ampliar e transformar um museu de sucesso em um empreendimento politicamente correto e avançado na concepção sócio ambiental. Mais do que isso, partindo de um ponto de referência de educação, cultura e lazer, pretende ser um polo de desenvolvimento e atrativo investimento para a iniciativa privada”.
Nada mais importante na arquitetura, entendida como inserção urbana, do que a relação entre o caminho e a praça, itinerância e radiância, horizontal e vertical, terra e céu, animadores da nossa capacidade de transcender o plano moral e pragmático.
Nas grandes densidades urbanas perdeu-se a transcendência –e com ela, o vazio.
Exemplo melhor dessa capacidade de relacionar itinerância e radiância –ou sua perda– é o conjunto Sulacap/Sudameris, em Belo Horizonte (Roberto Campello, 1941) que, com suas torres, conformava a antiga praça dos Correios, compunha um pórtico simétrico que enquadrava o viaduto Santa Tereza e, mais ainda, integrava visualmente o bairro da Floresta ao Centro, num diálogo sedutor entre o centro projetado e o novo bairro que se consolidava.
AP Cultural | 2000 ——- índice do livro ALGUMAS PALAVRAS Carlos Alenquer CASAS (textos) Sylvio E. de Podestá ALGUMAS CASAS 1: CASA GABY I 2: CASA RICARDO E SHEILA 3: CASA ROSINHA 4: CASA ROGÉRIO FRANCO 5: CASA HÉLIO E JOANA 6: CASA SYDNEY E KARLA 7: CASA RUBENS 8: CASA ARQUIEPISCOPAL DE MARIANA 9: […]
Este edifício abriga a sede da construtora na sua parte comercial, que o ergueu de forma a traduzir a imagem de contemporaneidade com que ela tentava impor aos seus clientes.
Um subsolo semi-enterrado foi necessário em respeito ao lençol freático. Logo acima três níveis, a loja ocupada pela construtora, pilotis e cinco pavimentos com uma unidade residencial por andar, sendo o último, duplex.
Estruturado em concreto armado, na sua leitura externa é possível perceber o domínio da solução estrutural, visível nos pavimentos acima do pilotis com a adoção de balanços, desenhada na medida exata da independência dos volumes. No revestimento da torre principal, reforça-se esta leitura no desenho do assentamento do revestimento e do formato das esquadrias laterais. Esta solução sugere leveza ao conjunto, reforça suas independências mas dá à relação dos dois acoplagem conveniente.